Rasguei minha fantasia
Escondi a máscara na última gaveta
Joquei no lixo os confetes
E a serpentina agora enrolada na minha coluna tem outra função
Vou celebrar o abandono, a lágrima, o esquecimento
Meu carnaval será na Grécia, ou no Egito, ou no Oriente
Vou dar o meu adeus à carne
Até o meu corpo verter em cinzas
Só quero a columbina para ser meu par
E assim celebrarmos juntos o eterno carnaval
Pesado hein...
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