Eis que cheo ao trigésimo terceiro andar.
Olho pela janela e vejo as pessoas tão pequenas. Todas iguais.
Andando pela rua com celulares modernos, apressadas.
Eu apenas curto o visual aqui de cima.
Com medo de altura.
O suor ainda escorre pelo rosto.
As mãos ainda trêmulas.
A voz embargada.
Mas me sinto bem.
E após dez anos inteiros meu coração balança.
Juntamente com minha incrível vontade de pular.
Quem sabe um dia...
Seguindo
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
NO ESCURO
Eu não sou bem vindo.
Por isso fico aqui escondido apenas a olhar.
Consigo sentir o aroma das flores.
Consigo perceber a alegria nos rostos.
Mas fico aqui sem que ninguém saiba.
Ou senão eu já teria sido capturado.
Eu não sou bem vindo.
Mas gosto dos sorrisos.
Gosto dos olhares.
Gosto de imaginar o sabor que teria se pudesse provar.
Prefiro permanecer longe da luz dos postes.
Longe dos carros.
Longe do tumulto da multidão.
Certo que o meu lugar está lá.
E quando ninguém mais puder me ver você acreditará que eu serei feliz.
Por isso fico aqui escondido apenas a olhar.
Consigo sentir o aroma das flores.
Consigo perceber a alegria nos rostos.
Mas fico aqui sem que ninguém saiba.
Ou senão eu já teria sido capturado.
Eu não sou bem vindo.
Mas gosto dos sorrisos.
Gosto dos olhares.
Gosto de imaginar o sabor que teria se pudesse provar.
Prefiro permanecer longe da luz dos postes.
Longe dos carros.
Longe do tumulto da multidão.
Certo que o meu lugar está lá.
E quando ninguém mais puder me ver você acreditará que eu serei feliz.
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